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terça-feira, 15 de janeiro de 2013

O Artista



The Artist – 2011
Acredito que dá para fazer um bom cinema, independente de diálogos, como o Artista fez ou apenas com belas imagens, como A Arvore da Vida. Assim como apenas bons diálogos, a exemplo de 12 homens e uma sentença.
São filmes que se destaca, por usar de técnicas cinematográficas para passar uma ideia, uma estória, uma reflexão sem seguir o padrão de sua época. Provando que é possível fazer cinema sem cair em uma padronização de um roteiro estruturado, do uso de todas as tecnologias atuais ou mesmo de alguns elementos que se julgam primordiais hoje em dia para uma projeção, como por exemplo, o áudio.  

No caso do Artista, seu maior destaque vai além da projeção. Ele contextualiza em um cenário de filmes que faz uso de uma tecnologia notável atualmente, porem se exibe como um longa de quase um século atrás. A ironia é tanta que, seu "maior adversário"  foi um filme que se destaca por fazer usar com excelência a atual tecnologia  3D. A própria mensagem do filme mostra isso, a batalha entre o novo e o velho, a mudança da tecnologia, e até mesmo a pressão que existe para se adequar a um padrão de aceitação.  

Por isso, filmes como estes, são muitas vezes negligenciados ou mal interpretados, por achar que só porque é P&B ou os atores não falam, o filme não presta.  Convidei uma menina para ir comigo ver O Artista no cinema, quando eu disse com certa empolgação que o filme era ,mudo e em preto e branco, ela perguntou se eu era louco. 

Mas entendi o ponto de vista dela, realmente o Artista é um filme para quem aprecia mais a 7ª arte, alem de uma singela e doce homenagem ao cinema e sua história. 

IMDB: 8,1
NOTA: 9/10


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